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Abate se estabilizou no Rio Grande do Sul


Terça-feira, 6 de outubro de 2009 - 08h57

Influenciado por anos seguidos de seca severa, o mercado pecuário no Rio Grande do Sul foi um dos primeiros a apresentar aumento do abate de matrizes por conta dos preços baixos e, conseqüentemente, foi o primeiro a sentir a valorização dos preços do gado de reposição. Veja na figura 1 os preços dos bezerros no Rio Grande do Sul e em São Paulo. No começo de 2006 os preços dos bezerros no Rio Grande do Sul começaram a subir, em decorrência do aumento do abate de fêmeas dos anos anteriores. Já os preços em São Paulo iniciaram a recuperação quase um ano depois, pois esta praça não sofreu influência das alterações climáticas como aconteceu com o Rio Grande do Sul. Atualmente, é possível perceber novamente a antecipação do Rio Grande do Sul nas movimentações do ciclo pecuário. Comparando os abates do segundo trimestre de 2009 com o mesmo período de 2008, houve recuo de 10,2% no Brasil e foram poucos os estados que registraram alta ou, pelo menos, estabilidade do número de bovinos abatidos. O Rio Grande do Sul foi o destaque com aumento de quase 2% no período; São Paulo, por exemplo, apresentou uma queda de 6%. A conclusão é que a oferta no Rio Grande do Sul já se estabilizou: com os preços mais altos em 2006, 2007 e 2008, a oferta se equilibrou em 2009. Já São Paulo, que apresentou alta a partir de 2007, ainda tem oferta restrita em 2009, o que interferiu no volume abatido, situação semelhante à do Brasil.
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