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Scot Consultoria

Como anda o abate de vacas


Terça-feira, 1 de setembro de 2009 - 08h46

Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o abate de fêmeas, proporcionalmente aos abates totais, diminuiu em 2009 na comparação com os anos anteriores. Veja na figura 1. Analisando somente os primeiros trimestres de cada ano (pois para 2009 só existem informações do primeiro trimestre), a participação das fêmeas no total de machos e fêmeas abatidas caiu para 41,2% em 2009, enquanto que em 2008 esse montante era de 45,3%. Em 2007 essa participação estava em 45,2%. A redução da participação das fêmeas no abate total indica que, com o bezerro mais valorizado, houve realmente um incentivo para a retenção de matrizes. Isso após anos de abate forçado em função dos preços retraídos. Em todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, a diferença entre o preço do boi gordo e da vaca gorda está menor. Mediante um nível relativamente reduzido de oferta, os frigoríficos partem com maior agressividade para a compra de fêmeas, levando à valorização da categoria (ainda mais em período de retenção de matrizes). Considerando as trinta praças pesquisadas pela Scot Consultoria, a diferença entre o preço do boi e da vaca gorda atualmente está em 8,4%, enquanto a diferença histórica é de 12,2%. Não fosse essa “atratividade” do abate de fêmeas, o processo de recomposição dos rebanhos (retenção de matrizes) poderia acelerar o ritmo.
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