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Scot Consultoria

Ação contra fazendas e frigoríficos trava mercado do boi gordo no Pará


Terça-feira, 9 de junho de 2009 - 08h39

O mercado do boi gordo no Pará está travado. São poucas as empresas que estão negociando gado. O Ministério Público Federal está movendo uma ação contra fazendas e frigoríficos do Estado pelo “uso” da pecuária no desmatamento da Floresta Amazônica. Além disso, cerca de 70 empresas que comercializam os derivados do abate (ou que os usam como matéria-prima), entre os setores de higiene e limpeza, calçados, couros, laticínios e supermercados, foram notificadas para que parem de fazê-lo. Segundo informações do Ministério Público Federal, os frigoríficos poderão continuar funcionando, desde que parem de comprar o gado das fazendas ilegais. As empresas que comercializam os derivados bovinos dos frigoríficos também vão ter que se enquadrar às novas regras. A questão é que dificilmente elas conseguem rastrear a origem desses subprodutos desde o campo. Na prática, portanto, se não quiserem “arriscar”, poderão simplesmente interromper os negócios com os frigoríficos do Pará. Por conta desse imbróglio todo, os frigoríficos do Estado praticamente estão fora das compras. Quando tentam algum negócio, oferecem valores bastante minguados. Dessa forma, produtores que trabalham dentro da lei, ou seja, que não estão sendo acusados de nada, também são penalizados. Na região de Paragominas, por exemplo, o preço-referência para o boi gordo caiu R$1,00/@, passando a R$71,00/@, a prazo, livre de funrural.
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