O mercado não para de cair. É a quarta semana seguida de desvalorização. Nesse período os preços caíram quase 4,0%. No ano, as desvalorizações, somadas, chegam a 15,7% contra 1,1% de alta.
Os preços atuais são 3,0% maiores que os de um ano atrás, portanto, o mercado está com desvalorização real de mais de seis pontos percentuais, já que a inflação acumulada em doze meses é de mais de 9,0%.
No acumulado dos últimos sete dias a desvalorização média é de 0,6%.
Embora as projeções econômicas não sejam animadoras, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) veio com alta em maio, a primeira em mais de dois anos. O resultado, segundo o relatório, é resultado da expectativa de mudança dos rumos da economia após os recentes acontecimentos políticos do país.
Resta aguardar para ver se isso se traduz em crescimento de vendas.
A necessidade de melhora no escoamento é enorme. A margem da indústria está cada semana mais estreita. Agora, as unidades de abate e desossa trabalham com uma receita média 11,5% maior que o preço da matéria prima, mais um recorde negativo para estes seis primeiros meses do ano.
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