Baixa disponibilidade de animais de reposição não é suficiente para segurar os preços em Goiás
Os preços no mercado goiano de reposição estão mais sujeitos a quedas, cenário que não havia sido observado ao longo dos últimos meses.
A oferta é pouca no estado, mas em contrapartida os negócios ocorrem com moderação, já que há preocupação do pecuarista quanto aos preços da arroba no momento da venda, especialmente para o confinador.
A baixa disponibilidade de animais no estado já não é mais motivo suficiente para sustentar as cotações.
Em relação ao preço médio de junho, houve desvalorização média de 2,3%, considerando todas as categorias de machos. O boi magro (12@) foi destaque no período, com queda de 3,9%.
Ainda assim essa queda é pouco expressiva em relação à valorização acumulada em um ano, de 32,0%, o que fez com que o poder de compra do pecuarista reduzisse nos últimos doze meses.
Hoje é necessário vender 1,24 arroba de boi gordo (16,5@) a mais para comprar o mesmo boi magro se comparado ao ano passado.
Com o preço da venda de um boi gordo em Goiás, hoje, é possível adquirir 1,17 boi magro. Em julho do ano passado a relação de troca era de 1,28.
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