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Scot Consultoria

Governo brasileiro estuda medidas para conter aumento dos fertilizantes


Terça-feira, 17 de junho de 2008 - 09h40

Em vista dos aumentos dos preços de fertilizantes, o governo brasileiro quer diminuir a dependência do país quanto à importação desses produtos, ampliando a produção nacional. Outra idéia estudada pelo governo é a estatização da produção de adubos. A Petrobrás já analisa a viabilidade de implantação de uma fábrica de fertilizantes nitrogenados no Norte do Espírito Santo. Isso porque o Estado é um dos maiores supridores internos de gás natural, principal matéria-prima da uréia e da amônia. A alta dos fertilizantes é apontada como um dos vilões dos preços históricos dos grãos e, conseqüentemente, do aumento dos preços de alimentos. Segundo o último levantamento da Scot Consultoria, de maio para junho o nitrato de amônio, por exemplo, subiu 9,84%, sendo cotado, atualmente, a R$1.060,00/tonelada. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 35,72%. A crescente demanda mundial, por parte dos países emergentes, e os preços recordes do petróleo são os grandes responsáveis pela valorização dos adubos nitrogenados. O FMI (Fundo Monetário Internacional) investigará as causas dos aumentos do petróleo a pedido do G8 (EUA, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Rússia). O grupo acredita que, assim como no caso das commodities agrícolas, a especulação no mercado futuro é a causadora dos reajustes. A previsão para os próximos meses continua sendo de alta para o petróleo, mesmo com o anuncio da Arábia Saudita de que aumentará sua produção. Com isso, os fertilizantes também devem continuar subindo, ainda mais com a proximidade da nova safra na América do Sul, quando a demanda pelo produto aumenta. (CMR)
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