Chuvas comprometem produtividade do milho

Os EUA já estimam perdas de produtividade de até 10% nas lavouras de milho. Na região de Iowa, principal Estado produtor, fazendeiros relatam problemas com drenagem, o que atrapalha a germinação e leva à perda dos fertilizantes aplicados no solo. Isso sem contar com o futuro climático daquele país, pois em ano atípico com o fenômeno La Nina, secas, chuvas e geadas fora dos padrões são perfeitamente possíveis. A previsão de produtividade média por hectare, que poderia ficar mais alta que a média histórica, já diminuiu de cerca de 172 sacas/hectare para 155 sacas/hectare. Fora do cenário agrícola, o preço elevado do petróleo também dá suporte às cotações do cereal. O milho, apesar das pressões políticas de países importadores, continua sendo encarado como combustível alternativo, e com o petróleo batendo US$139/barril, não existe fator preço que diminua a produção de etanol. Na Bolsa de Chicago (CBOT) os contratos futuros do milho, para julho de 2009, fecharam em US$7,09/bushel, e a expectativa de que ultrapassem o patamar de US$8,00/bushel já se torna bastante plausível, segundo produtores do cinturão do milho americano. (JA)
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