Mercado da soja

Os preços internos da soja geralmente oscilam com estreita relação às variações das cotações do grão na Bolsa de Chicago (CBOT). Em decorrência disso, os preços nacionais da soja, pelo menos para o curto prazo, não devem reagir significativamente. Ainda mais depois da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que elevou a estimativa de safra norte-americana para 77,7 milhões de toneladas, ante os 76 milhões previstos em agosto, o que deve aumentar a disponibilidade do grão no mercado mundial. Para o Brasil, o USDA estima que a safra brasileira deve cair de 62 milhões de toneladas (previstas em agosto) para 60 milhões de toneladas. Já a expectativa é que a produção argentina mantenha os 39 milhões de toneladas. O bom sinal é que, ainda de acordo com o relatório, os estoques mundiais devem diminuir em função do aumento do consumo previsto em 0,7%. Isso pode favorecer a venda dos grãos brasileiros no mercado externo a preços um pouco mais altos. O que seria uma boa notícia para o sojicultor brasileiro, que enfrenta problemas com o faturamento das exportações com o câmbio dos níveis atuais. (MGT)
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