Conforme publicado no jornal o Estado de São Paulo, os irlandeses continuam atacando a carne brasileira. O presidente da Associação de Fazendeiros da Irlanda classificou a decisão da União Européia (UE)de retomar o comércio de carne com o Brasil como “irresponsável”. Para o líder do
lobby irlandês, “o Brasil se mostrou pouco confiável” e não cumpre os requisitos estabelecidos.
Para ele o reconhecimento do próprio ministro da Agricultura de que carne sem monitoramento foi exportada pelo Brasil demonstra a irresponsabilidade em admitir carne brasileira novamente. O irlandês acusou ainda a UE de tomar decisões sem que inspeções adequadas fossem feitas.
Segundo ele, Bruxelas transformou em “piada” os padrões sanitários europeus ao voltar a aceitar a carne brasileira.
No entanto é importante lembrar os irlandeses de que nosso sistema de vacinação é mais eficiente que o deles e que o problema aqui existente é de ordem burocrática. Trata-se apenas de rastreabilidade e não de sanidade.
Os sistemas de rastreabilidade implantados até hoje no Brasil foram complicados, caros e pouco eficientes. É aí que precisamos melhorar.
No que se refere à saúde animal, o produtor brasileiro faz sua lição de casa com responsabilidade e eficiência. O Brasil há quase 3 anos, ao contrário da Europa, não apresenta casos de febre aftosa.
Entretanto, precisamos nos defender com mais precisão de ataques pouco fundamentados. Um sistema de rastreabilidade é uma excelente ferramenta para provar a eficiência de nosso programa de sanidade, mas para isso, ele precisa ser funcional e deve apresentar um bom custo beneficio ao produtor. (AA)
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