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Abates diminuem, preços da carne sobe, mas margem da indústria patina
A restrição na oferta de boiadas reduziu os abates e, consequentemente, a disponibilidade de carne.
Há dificuldade para atender a demanda, mesmo com uma diminuição no consumo, típica do período do mês.
Cortes de traseiro e dianteiro atingiram os maiores valores médios do ano, 14,42/kg e 8,18/kg, respectivamente.
As exportações colaboram com o escoamento. Até a segunda semana de setembro, o volume médio diário de carne in natura exportado, 5,5 mil toneladas, foi 14,8% superior ao do período equivalente em 2012. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Apesar disso, os reajustes do boi gordo nos últimos dias não permitiram grandes melhorias nas margens dos frigoríficos que fazem a desossa.
Atualmente a diferença entre a receita da indústria vendendo carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos e o preço da arroba, está em 26,9%, três pontos percentuais abaixo do maior valor registrado em 2013.
O resultado é praticamente o mesmo de um mês atrás, mesmo sendo a carne bovina negociada atualmente a valores 10,7% maiores.
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