A oferta de boiadas segue curta. Não há espaço para pressão de baixa em todo o país.
Até mesmo os frigoríficos grandes, que geralmente pressionam o mercado, começaram a pagar valores maiores e puxaram a referência em muitas praças ao longo da semana.
Em São Paulo, foram realizados negócios por até R$105,00/@, à vista. Em Mato Grosso do Sul há frigoríficos que completaram suas escalas pagando R$100,00/@, à vista.
As compras nos estados vizinhos, nos valores atuais, estão se tornando inviáveis para as indústrias paulistas.
Enquanto não houve entrada mais volumosa de boiadas de cocho, a tendência de alta deve se manter.
A carne bovina com osso não registrou queda nos preços em julho, mesmo após a entrada da segunda quinzena do mês, o que favoreceu pagamentos maiores para a arroba do boi gordo.
Atualmente a vantagem de se agregar valor com a desossa tem sido perdida.
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