O resultado consolidado de 2012 demonstra que a indústria frigorífica nunca trabalhou com margens tão positivas.
Enquanto a diferença entre o preço de venda carne sem osso, mais couro, sebo, miúdos e subprodutos (Equivalente Scot Desossa) e o preço pago pela arroba do boi gordo, historicamente é 20,5%, o último ano teve média de 27,1%.
Veja na figura 1 que em somente três meses do ano, de janeiro a março a margem ficou abaixo de 25,0%.
Isto mostra que apesar do crescente índice de inadimplência da população, redução da atividade industrial e outros indicadores negativos para a economia, o consumo foi bom.
O ano foi de aumento de abates e consequentemente maior disponibilidade interna de carne.
As exportações também cresceram 8,5% em volume, ou seja, o ano foi muito bom para os frigoríficos. A pressão ficou com o produtor, que viu a remuneração diminuir e mais uma vez os custos aumentarem.
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