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  • Segunda-feira, 4 de agosto de 2025
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Pecuária de corte dos Estados Unidos também atravessa um período de ajuste

Pecuária de corte dos Estados Unidos também atravessa um período de ajuste


De acordo com informações levantadas pelo Meat and Livestock Australia (MLA) o rebanho bovino dos Estados Unidos está em retração. No início de julho deste ano era formado por 104,80 milhões de cabeças, 0,4% (o equivalente a 400 mil cabeças) a menos que no mesmo período do ano passado. Secas severas que acometeram o país no ano passado e nesse ano são apontadas como uma das causas do ajuste, pois instigaram a liquidação de plantel. Mesmo assim, a retração observada para o rebanho de vacas, que chegou a 6% (hoje em 33,35 milhões de cabeças) surpreendeu os analistas, que esperavam um ajuste em torno de 2,3%. Evidente, portanto, que os produtores dos Estados Unidos não estão apenas respondendo aos problemas climáticos. É preciso considerar também os impactos do aumento dos custos de produção e das incertezas relacionadas ao mercado de carnes. No Brasil a pecuária bovina de corte também atravessa um período de acomodação, reflexo da crise de preços que castigou o campo entre 2001 e 2006. Dados oficiais já apontam retração de rebanho em vários Estados. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a perda teria sido de cerca de 7%, o equivalente a 1 milhão de cabeças, de acordo com o Departamento de Fiscalização Sanitária Animal do Estado (DFDSA). Com relação aos bovinos confinados nos Estados Unidos, no início de junho somavam 10,7 milhões de cabeças, retração de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, especificamente em Nebraska e Iowa, houve aumento de 4,5%. Em junho deste ano o volume de cabeças confinadas nos Estados Unidos havia sido 15% menor do que no mesmo período do ano passado. O aumento dos custos de produção, graças à expansão da produção de etanol à base de milho, tem feito os confinadores norte-americanos trabalharem com o “freio de mão puxado”. Aliás, informações locais dão conta de que os produtores estão maximizando os ganhos em pastagem, para que os animais entrem mais pesados no cocho. O confinamento nos EUA está abrasileirando? E por falar em Brasil, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) aponta que, apenas considerando os associados, o volume de animais confinados em 2007 pode aumentar em torno de 25% na comparação com 2006. (FTR) << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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