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Scot Consultoria

Mercado em recuperação


Quarta-feira, 11 de julho de 2007 - 09h40

Desde julho de 2006, a cotação do boi gordo reagiu 24,0% em São Paulo, mas parte dessa reação pode ser vista como uma recuperação dos preços de comercialização. A oferta mais enxuta dos animais terminados, resultado da retração dos investimentos por parte dos pecuaristas, está entre os principais fatores. Como resultado, além da reação ao longo da entressafra de 2006, o boi gordo seguiu com relativa firmeza por toda a safra deste ano. Após o recuo no início do período das águas, o boi gordo se manteve firme, cenário observado até hoje. Diante da alta da matéria-prima (boi gordo) para a indústria, houve uma tentativa de repasse dessa alta. Veja no gráfico abaixo o preço médio recebido por cada elo da cadeia produtiva de carne bovina. Que houve variação positiva para todas as etapas é visível, entretanto, apenas no Atacado Carcaça (onde o preço referência é da carne com osso) a variação foi semelhante à observada para o pecuarista, de 21,9% ante os 20,4% do boi gordo. Na verdade, até um pouco acima dessa. Para o Atacado Cortes (carne sem osso), a variação ficou um pouco abaixo, com 18,5% de reajuste. A dificuldade no repasse é efeito do consumo de carne bovina praticamente estagnado, o que resulta lentidão no abastecimento do varejo. A variação observada no varejo salienta essa dificuldade no escoamento de carne. No mesmo período, a carne bovina no varejo reagiu 15,1%, bem abaixo do observado para o pecuarista (20,4%). O consumo se mostra aquecido apenas logo após o pagamento dos salários, e a sustentação dos preços é resultado, principalmente, da oferta enxuta. (LMA)
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