Brasil tem tido dificuldade em diluir os riscos no mercado externo ao encontrar novos clientes.
Segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações de carne bovina dos Estados Unidos caíram 8,0% em fevereiro último, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 82,4 mil toneladas equivalente carcaça.
A queda dos embarques ocorreu principalmente para os quatro maiores mercados atendidos pelos EUA (Canadá, México, Japão e Coréia).
No entanto, na comparação com a média dos últimos cinco anos, as exportações em fevereiro ainda foram 33% maiores, impulsionadas principalmente pela recuperação do acesso a alguns mercados após o surto de vaca louca nos últimos anos e por uma situação cambial favorável às exportações norte-americanas.
Em 2012, até fevereiro, os EUA continuam o trabalho de diversificação dos mercados atendidos, tal como fizeram em 2011, com a redução das quedas anuais nas exportações de carne bovina dos EUA para o México (10%), Canadá (9%), Japão (7%) e Coréia (38%), parcialmente compensada pelo aumento de embarques para Rússia (189%), Egito (77%) e Chile (465%).
Aliás, o Brasil vem ficando para trás no quesito de diversificação de clientes, com a concentração das compras nos cinco maiores compradores aumentando nos últimos anos, o que não favorece a situação lá fora, em termos de redução de risco.
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