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Scot Consultoria

Confinamentos no mundo todo sentem os efeitos do aumento de custos


Segunda-feira, 21 de maio de 2007 - 09h22

No Brasil, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) aponta que o aumento dos custos de produção, graças à reação dos preços dos concentrados e dos animais de reposição, é o principal fator que pode levar a não concretização da meta de crescimento do volume de animais confinados este ano, que é de 25%, chegando a mais de 500 mil cabeças. Esse tema foi discutido pelo zootecnista Fábio Dias, diretor executivo da entidade, na edição 711 do informativo pecuário semanal Boi & Companhia, editado pela Scot Consultoria. Também já foram apresentadas neste espaço informações dando conta de que o volume de animais confinados nos Estados Unidos, justamente em função do aumento dos custos de produção (com destaque para o aumento dos preços do milho, graças ao boom de produção de etanol), está em queda. Veja mais em “Cai o volume de animais confinados nos Estados Unidos”. Na Austrália não é diferente. O número de bovinos confinados no país diminuiu ao longo do primeiro quadrimestre de 2007. Os confinadores locais enfrentam alguns desafios, com destaque para o aumento dos preços dos grãos, a retração da demanda por carne bovina no Norte da Ásia (principal mercado para a carne de animais terminados em confinamento) e a valorização cambial, que mina a competitividade da carne australiana no mercado internacional. De acordo com o Meat and Livestock Australia (MLA) e a Australian Lot Feeders Association, em março de 2007 o número de animais confinados na Austrália recuou 2,5% em relação a março de 2006, alcançando 873,265 mil cabeças. Interessante observar que o número de animais em confinamentos com capacidade para mais de 10 mil cabeças aumentou 4%, alcançando 503,435 mil cabeças. Em contrapartida, nos confinamentos com capacidade entre 1 mil e 10 mil cabeças, houve recuo de 10%. Tendência semelhante se observa no Brasil. Os ganhos em escala e o maior poder de barganha levam ao aumento do volume de animais confinados por parte dos grandes confinadores. Já os confinamentos menores tendem a ser mais influenciados pelas condições de mercado. (FTR)
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