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Scot Consultoria

Dedo de Prosa


Sexta-feira, 19 de junho de 2015 - 11h44

57 Milhões de hectares


É o total da área cultivado, no País, com lavouras de grãos, cereais e oleaginosas na safra 2014/15. O espaço é 2% maior ao registrado no período anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Saúvas


A prefeitura precisa agir. Por toda a cidade, há praças, calçadas e canteiros centrais infestados de sauveiros que, em muitos lugares, já viraram colônias.


Voraz


No campo, um ninho adulto de saúva absorve, por dia, a quantidade de massa verde consumido por um boi. A praga destrói plantações novas e, em muitas regiões, é o principal problema enfrentado pelos agricultores.


Preocupa


Na cidade, a formiga se prolifera livremente: basta um olhar mais atento para perceber que os ninhos estão, praticamente, em todos os lugares.


Dica


Alexandre Mendonça de Barros, especialista de mercado de commodities agrícolas da MB Associados, de São Paulo, faz palestra, hoje à noite, em Maringá.


Mercado


Barros participa do Fórum de Agronegócios CBN, às 20 horas, no Restaurante Central do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Vai falar sobre um tema que preocupa os produtores: a tendência dos preços nos próximos meses. O acesso é livre.


Baixa


A recomposição dos estoques internacionais de grãos exerce, no momento, forte pressão negativa sobre as cotações e, de acordo com entendidos, tal cenário pode perdurar por anos.


Indefinido


Nos últimos dias, o preço do boi apresentou queda em seis das principais praças e leve alta em duas. Em São Paulo, as referências estão paradas em R$147,50, a arroba, à vista, e R$148,50, no "cash".


Segura!


De acordo com a Scot Consultoria, de um lado, o fraco consumo pressiona o preço da arroba para baixo. Do outro, a oferta restrita de animais impede que os preços recuem com intensidade.


Bem


"O agronegócio sabe o que fazer neste momento de dificuldades", avaliou, na semana passada, durante palestra, em Maringá, o premiado professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luiz Fernando da Silva Pinto.


Energia


Segundo ele, quando alguém imagina que o Brasil não tem mais jeito, que vá conhecer as regiões produtoras do Paraná, Mato Grosso, oeste baiano e outras tantas. "O que não falta é gente com espírito empreendedor", afirmou.


Indústria


Para o professor, a situação mais delicada é a da atividade industrial, maltratada, há anos, pelo governo federal, sucateada e atravessando um dos piores ciclos.


Números


Levantamento que acaba de ser divulgado pelo IBGE revela: a produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, na safra 2014/2015, alcançou 204,3 milhões de toneladas.


Expansão


Houve um crescimento de 5,9%, em comparação à safra anterior, de 192,9 milhões de toneladas.


Âncora


Os números, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), confirmam que o setor agrícola continua sendo a principal âncora da economia, com oferta regular de alimentos para a população e exportações recordes.


Críticas


Para os lideres mais esclarecidos, chega a assustar a falta de visão e apoio do governo federal em relação ao agronegócio. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a Safra 2015/16, anunciado em maio, por exemplo, recebeu muitas críticas.


Cortes


Só lembrando: os recursos ofertados "aumentaram", mas a juros de mercado que podem passar de 20%, enquanto os volumes para investimento diminuíram 21%, em comparação ao plano 2014/15. Sem esquecer, claro, que a taxa média de juros subiu de 6,5% para 8,5%, ao ano.


Fonte: Portal O Diário, de Maringá, por Rogério Recco. Publicado em 16/06/2015 - http://maringa.odiario.com/agribusiness/2015/06/dedo-de-prosa/1417985/



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