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Aumento ideal da oferta de boi para abate só ocorrerá em 2013

Aumento ideal da oferta de boi para abate só ocorrerá em 2013


Conforme estimativas do mercado, com base em dados do IBGE, o Brasil vai abater perto de 37 milhões de cabeças em 2011 A oferta de animais para o abate atingirá o volume ideal apenas em 2013, avaliaram analistas reunidos hoje em São Paulo para debater o mercado do boi gordo. “Em Mato Grosso, teremos em 2012 mais machos para abate, alguns terminados em confinamentos, mas a oferta mais intensa ocorrerá somente em 2013”, disse o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), Otavio Celidônio no encontro “Pecuária de Corte - O primeiro ano de uma nova década”, promovido pela Scot Consultoria. Para o analista e diretor da Scot, Alcides Torres, a oferta em 2012 deve repetir a de 2011, ou até cair. “Temos um paradoxo: retemos fêmeas, mas ao mesmo tempo há um crescimento no abate delas. Modificação de oferta ocorrerá somente em 2013”, declarou, ressaltando que os preços da arroba devem ficar firmes, porque o custo de produção aumentou. Nos cálculos do analista da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht, considerado o atual rebanho brasileiro (200 milhões de cabeças) e uma taxa de desfrute de 20%, o potencial de abate do País está em torno de 40 milhões de cabeças/ano em 2012 e 2013. Conforme estimativas do mercado, com base em dados do IBGE, o Brasil vai abater perto de 37 milhões de cabeças em 2011. “O fato é que realmente estamos em um período de retenção de fêmeas e recomposição do rebanho”, disse Hausknecht. Confinamentos A perspectiva otimista para a oferta se estende aos confinamentos. O frigorífico Minerva, por exemplo, dobrou a quantidade de animais criados em cocho este ano. “Vamos fechar 2011 com 80 até 85 mil animais oriundos de cocho e a tendência para o ano que vem é aumentar ainda mais”, disse o gerente de Pesquisa de Mercado da empresa, Fabiano Tito Rosa. Neste ano, o Minerva inaugurou uma unidade de confinamento em Rolim de Moura (RO) que se junta às de Barretos (SP) e de Araguari (TO). “O confinamento está se tornando cada vez mais estratégico, porque alivia o estresse de oferta e ajuda a nos aproximar dos fornecedores. O Minerva compra pouco gado magro para confinar. Essa tarefa é toda de nossos parceiros”, disse. Já para o mercado no geral o executivo estima que 2011 registrará de 15% a 20% de crescimento de confinados, para mais de 3,5 milhões de cabeças. Para Tito Rosa, o ciclo da pecuária no Brasil em 2012 vai ser “interessante”. “Será o primeiro ano de curva crescente de matéria-prima no País. A pior fase de oferta restrita passou. A base de animais da pecuária aumentou. Teremos custo menor também para o confinamento.” Ele acredita que haverá um aumento de 5% a 6% na produção de milho, numa projeção considerada pessimista, além de uso intensivo de tecnologia na produção de carne. Fonte: Agência Estado. 9 de dezembro de 2011. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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