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Scot Consultoria

Vendas externas de carne voltam a perder ritmo em setembro, avalia consultoria


Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 12h55

União Européia, que deveria voltar às compras, ainda é vista como um problema para representantes de grande empresas As vendas externas de carne voltaram a perder ritmo em setembro. É um período em que, tradicionalmente, existe uma melhora nos resultados. A avaliação é da Scot Consultoria, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento. A União Européia, que deveria voltar às compras, ainda é vista como um problema para representantes de grandes empresas exportadoras. O levantamento da Scot Consultoria considera carnes bovina, suína e de frango. A média diária das exportações nas três primeiras semanas deste mês ficou em US$48,944 milhões. O resultado é 4% maior que o do mesmo período de agosto. Mesmo assim, para os analistas, as vendas externas estão perdendo ritmo, já que, na primeira semana, o desempenho era bem melhor. A média diária, de US$60,556 milhões, havia registrado alta de 28,7% em relação à primeira semana de agosto. A consultoria destaca que o dólar mais baixo prejudica as exportações, mas ressalta que setembro é, tradicionalmente, de resultado positivo, principalmente na carne bovina. É neste mês que a Europa retoma as compras. A questão é que justamente o mercado europeu é visto como um problema pelas empresas. O diretor do JBS Friboi, o ex-ministro Pratini de Moraes, critica a postura dos europeus em relação à carne bovina do Brasil. Segundo ele, as restrições de compra do produto fizeram as companhias brasileiras perderem mais de 80% do mercado no bloco. Pratini defende que o governo adote uma postura mais agressiva, limitando importações de produtos europeus. – Acho que justifica uma ação brasileira no mesmo sentido. Eu ouço dizer que os franceses querem vender certas coisas ao Brasil, até avião. Nós não devíamos comprar, porque é um absurdo o que a Europa fez, estabelecendo restrições ao Brasil. Temos que encontrar produtos europeus que estejamos comprando e suspender a importação, criar restrições burocráticas como eles criaram pra nós – sugere o diretor da JBS Friboi, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Fonte: Canal Rural. 24 de setembro de 2009.
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