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Scot Consultoria

Chuvas travam mercado interno de boi gordo

Chuvas travam mercado interno de boi gordo


As chuvas em várias regiões de produção do país são sinônimo de pastos bons para os bovinos e de pecuaristas sem pressa de vender. Esse é atualmente o cenário no mercado de boi, onde a arroba “travou” na casa dos R$75 (em São Paulo, para descontar o Funrural) desde 7 de janeiro. “O pasto está bom. Por isso o pecuarista não está com pressa, está vendendo aos poucos”, afirma Gabriela Tonini, da Scot Consultoria. Se de um lado o pecuarista não precisa, no momento, recorrer à sua “conta corrente” - como o boi é jocosamente chamado -, evitando que a oferta para abate aumente, os frigoríficos também seguram os preços, já que o mercado interno desaqueceu neste início de ano e as exportações ainda não se recuperaram. E a perspectiva, observa uma fonte da indústria, é que o quadro não se altere muito até o período de quaresma, quando geralmente o consumo doméstico de carne recua. Sem muita oferta de gado e sem muita demanda, as empresas têm “pulado” dias de abate, para não ficar estocadas, diz a mesma fonte. A chuva também tem outro efeito no mercado de boi gordo. Em alguns Estados, como o Mato Grosso do Sul, o transporte de animais tem sido dificultado, segundo Gabriela Tonini. Ela vê outro fator travando o mercado. A diferença entre os preços no mercado físico e no futuro hoje é pequena se comparada a anos anteriores. Normalmente, a perspectiva de preços maiores no futuro estimula os negócios. Segundo levantamento da Scot, a diferença entre o preço no mercado físico em janeiro e do contrato com vencimento em outubro (entressafra) na bolsa é de 4,06%. Em 2008 e 2009, anos atípicos por causa do embargo europeu à carne bovina e da crise financeira, respectivamente, essa diferença foi ainda menor, de 0,6% e 2,02% negativos. Mas, em 2007, havia sido de 10,37%. Para Gabriela Tonini, o mercado não deve ter alterações significativas durante a safra, que vai até abril. Mas, no começo do próximo mês, há possibilidade de algum aquecimento, já que a demanda costuma crescer nessa época. Mas a fonte da indústria diz que logo após o Carnaval, o consumo deve cair. “O frigorífico não tem a opção de vender carne mais barata (por causa da demanda menor) e comprar boi mais caro”. Fonte: Valor Econômico. Agronegócios. Por Alda do Amaral Rocha. 26 de janeiro de 2010. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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