× Faltam XX dias XX horas XX minutos e XX segundos para o EIP 2025! Garanta seu ingresso no 1º lote
Scot Consultoria

Preço estimula venda externa de gado vivo

Preço estimula venda externa de gado vivo


As cotações mais altas do gado para o mercado externo - com valorização superior à registrada no mercado interno - estão estimulando a comercialização do animal para o exterior. De janeiro a julho, o Brasil embarcou 216,9 mil animais vivos - que serão abatidos em seus destinos - um volume 22% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Levantamento da Scot Consultoria mostra que, em valores, o crescimento foi de 124%, totalizando US$183,1 milhões. Pelos dados da empresa, o preço médio do animal nos sete meses de 2008, comparado com igual período do ano passado aumentou 102% para US$840,00 por cabeça. A valorização é superior à verificada internamente. A maior parte do animal exportado é oriunda do Pará (95% do total). Em janeiro, a arroba do boi naquele estado custava R$60,00 e, no mês passado, R$75,00 - um incremento de 25%. Na mesma comparação, o gado vivo embarcado saiu de US$730,00 por cabeça para U$1.080,00 - alta de 47,9%. Para Ronald Aitken, superintendente de Relações com Investidores do Minerva, o que ocorreu é que o frete do animal subiu e, por isso, o preço do gado no destino teria ficado mais caro. O frigorífico é o maior exportador nacional de animal vivo - com cerca de 40% do mercado. A empresa espera aumentar em 40% o faturamento com a exportação deste produto. O maior importador do bovino brasileiro é a Venezuela: 73% dos animais embarcados. Segundo a analista Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria, o país vizinho tem comprado o animal brasileiro porque a economia lá está crescendo e não há oferta suficiente para a necessidade de abate. Além disso, a política do governo local é estimular a indústria nacional e não importar a carne já processada. O segundo comprador do gado brasileiro é o Líbano, com o restante do total. Neste caso, a religião é o que determina a venda do animal para ser abatido lá naquele país. Pelos dados da Scot Consultoria dois estados concentram o envio dos animais: o Pará e o Rio Grande do Sul (com 5% do total) - os gaúchos foram os primeiros a iniciar este tipo de comércio, quando houve excesso de oferta no estado. Para Aitken, a explicação para o Pará ser o principal fornecedor é a disponibilidade de boi, a logística e o preço mais barato. No mês Em julho, todos os animais enviados do Brasil eram oriundos do Pará. No período, o País exportou 35,6 mil bovinos - para uma receita de US$38,7 milhões. Quando o volume é comparado com o mesmo período do ano passado, houve queda. Em julho de 2007 foram embarcadas 46,6 mil reses. Mas, como o preço está mais alto, naquela ocasião, o faturamento com a venda foi menor: US$29,5 milhões. Maria Gabriela explica que o embarque é bem sazonalizado, variando de um mês para outro. Em janeiro, por exemplo, foram 43,5 mil cabeças comercializadas com o exterior - mês com maior volume. No entanto, em março, foram 19,1 mil - menor quantidade. “A variação depende mais da disponibilidade de navio que da demanda. Esta é crescente”, afirma Aitken. Para ele, como o Brasil é o maior exportador de carne, nada mais natural também vender o boi. Fonte: Gazeta Mercantil. Agronegócio. Por Neila Baldi. 26 de agosto de 2008. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja