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Scot Consultoria

Exportação de gado vivo cresce 30% no 1º trimestre


Quarta-feira, 23 de abril de 2008 - 09h19

Mais uma polêmica atinge a pecuária de corte brasileira. Desta vez, ao menos, a notícia é boa para os produtores. No primeiro trimestre deste ano, a exportação de gado vivo (em pé) cresceu 30% em volume, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em faturamento, o crescimento foi ainda maior, chegou a 203%. Apesar de a exportação ser concentrada em apenas dois Estados, Pará e Rio Grande do Sul, onde são embarcados os animais, os frigoríficos pressionam o governo para limitar esse crescimento. Para analistas do setor, o movimento é positivo para os pecuaristas, pois nessas regiões a exportação de animal vivo tornou-se uma alternativa de comercialização e está ajudando, até, a aumentar o preço médio do boi. No Pará, por exemplo, a valorização da arroba chegou a 53% este ano. A cotação média, hoje, no Estado está entre R$64 e R$66 a arroba. "Enquanto não faltava boi no mercado não tinha problema. Agora que a oferta está enxuta, os frigoríficos estão reclamando", destaca o consultor Fabiano Tito Rosa, da Scot Consultoria. Entretanto, o consultor acredita que não há motivo para preocupação por parte dos frigoríficos. No ano passado, o Brasil exportou cerca de 430 mil cabeças de gado vivo para engorda. "É um bom número, mas muito pequeno se considerarmos que o País abateu 46 milhões de cabeças", diz. Além disso, ressalta, a maior parte desse gado vai para Líbano e Venezuela, que compram gado magro e bezerros. "Ou seja, não compram animal acabado, que é o produto que vai para os frigoríficos." O presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Simm, concorda. "O Líbano não importa gado acabado. Portanto, num primeiro momento não está competindo com os frigoríficos." Fonte: O Estado de São Paulo. Suplemento Agrícola. Por Niza Souza. 23 de abril de 2008.
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