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Scot Consultoria

Frigorífico traz incertezas


Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 12h51

Arrendamendo de indústrias pelo grupo Marfrig preocupa produtores do RS Anunciado na terça-feira, o arrendamento pela Marfrig Alimentos de quatro unidades do frigorífico Mercosul no Estado – em Alegrete, Bagé, Capão do Leão e Mato Leitão – preocupa pecuaristas. Apenas uma planta exportadora no Rio Grande do Sul (Frigorífico Silva, em Santa Maria) não ficará sob a batuta da gigante paulista, o que significa menos opções de venda. Fornecedor de gado para o Mercosul há mais de 10 anos, César Monteiro, 50 anos, com propriedade rural em Alegrete e Uruguaiana, está apreensivo. Todo o gado ofertado para o Mercosul era absorvido, e a certeza da liquidez não é a mesma com o novo grupo: – A Marfrig deve se abastecer no mercado que for mais vantajoso. Isso pode ser no Uruguai, na Argentina ou até no Norte do país. Para Pedro Pífero, vice-presidente do Sindicato Rural de Alegrete (onde o Mercosul tem sua única planta habilitada para exportação no Estado), o arrendamento é visto como negativo: – Agora, as exportações estão mais fracas. O produtor talvez sinta o prejuízo quando esquentarem novamente. Qualquer monopolização é ruim. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados no Estado, Ronei Lauxen, o processo prejudicaria pequenas e médias empresas. Analista de mercado da Scot Consultoria, com sede em Bebedouro (SP), Lygia Pimentel acredita que produtores do país inteiro podem sofrer com as últimas mudanças no setor. A fusão da JBS com a Bertin representa uma capacidade de abate de 19% no mercado nacional. A Marfrig agora eleva seu percentual para 11%, informa. – Ou seja, apenas duas empresas vão concentrar 30% do abate de gado no país – conclui Lygia. Fonte: Zero Hora. 24 de setembro de 2009
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