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Scot Consultoria

2º Fórum Estadual do Leite discute perspectivas do setor


Sexta-feira, 17 de março de 2006 - 15h53

"O preço do leite vai subir, mas por hora não a patamares que a gente gostaria, que cubram todos os custos de produção". A previsão é do engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira, da Scot Consultoria, de Bebedouro-SP, que abriu o 2º Fórum Estadual do Leite, na tarde desta quinta-feira, 16/3, no auditório central da Expodireto Cotrijal, falando sobre as perspectivas de mercado para a pecuária leiteira. Segundo Nogueira, a defasagem cambial ainda vai interferir muito no preço do leite nos próximos meses, impedindo uma elevação mais significativa. A longo prazo, ele apontou a perspectiva de crescimento das exportações. "Mas para abocanhar sua fatia nesse mercado competitivo o Brasil precisa melhorar algumas questões, como qualidade", avaliou. O engenheiro agrônomo também destacou a necessidade de uma união maior dos produtores em torno de cooperativas, que defendam os seus interesses e busquem agregação de renda à atividade. O professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria Marcelo Cecim, segundo palestrante do fórum, relatou aos participantes do evento alguns aspectos práticos da nutrição do rebanho leiteiro no período de pré e pós-parto, considerado por ele o mais crítico da vida do animal. Cecim explicou que a maioria dos casos de morte e redução de vida produtiva da vaca ocorre devido a manejo inadequado no período de pré e pós-parto, especialmente no que se refere a alimentação. "Não existe receita mágica, mas o principal aspecto é dar atenção individual a vaca, identificando as suas necessidades nutricionais e procurando atendê-las", destacou. Encerrando o evento, o presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite e Coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros - SARLE/UPF, João Walter Dürr, enfocou a prevenção de doenças como fator de qualidade na produção leiteira, destacando principalmente a importância da contagem de células somáticas para a prevenção da mastite, uma das exigências da Instrução Normativa 51, em vigor desde 1º de julho de 2005. E o professor da Universidade de Santa Maria Geder Hermann explicou como lidar com duas doenças que preocupam os produtores, a tuberculose e a leptospirose, e de que forma obter um controle mais eficiente dos carrapatos. Fonte: Cotrijal - Comunicação
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