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Scot Consultoria

Eduardo Moura - ASSOCON


Segunda-feira, 3 de outubro de 2011 - 16h06

Diretor Presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). Scot Consultoria: Para iniciarmos, fale um pouco da atuação da Associação Nacional do Confinadores (Assocon) junto aos confinadores. Eduardo Moura: A Associação Nacional dos Confinadores representa as práticas do confinamento bovino no país. Com o apoio de seus associados, incentiva uma produção de maior volume e qualidade, com bons produtos para o mercado e boas oportunidades para quem atua nele. Agrupa confinadores de todo o país, a fim de viabilizar negócios, buscar novas técnicas e trabalhar por uma maior representatividade junto a órgãos públicos e privados. A Missão da Associação é agregar valor ao negócio dos confinadores de bovinos, buscando melhoria dos custos e remuneração justa dos serviços bem como garantia de longevidade para suas atividades mediante incremento na quantidade das relações com os consumidores. Scot Consultoria: O que o levou a assumir a presidência da Associação? Eduardo Moura: O Merola ficou a frente da entidade durante 2 mandatos, 6 anos, e fez um excepcional trabalho. Neste período permaneci como Vice-Presidente, e, nossa idéia é perpetuar uma só reeleição. Então, cabe a mim a difícil tarefa de suceder o Ricardo nesta função. Tenho muito orgulho e vontade de exercer um bom mandato, apoiado pelo Rodrigo e toda nossa diretoria. Temos a idéia de continuar lutando para trazer renda para nosso setor, através de conversações com o Governo, principalmente com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), visando autorizações de utilização de tecnologias, financiamentos para o setor, implementação da tipificação de carcaça e outros mecanismos. Scot Consultoria: As primeiras estimativas de intenção de confinamento davam conta de um crescimento de 31% no número de animais confinados em 2011. Acredita que o alto custo - milho em alta, farelo de soja com mercado firme e boi magro escasso – pode ter desencorajado o confinador na hora de fechar os animais o que levou a uma revisão desse número? Eduardo Moura: Sem duvida, os custos acima do projetado inicialmente, a escassez de animais, e, por consequência, o preço do boi magro, bem como uma inesperada queda do valor da arroba foram determinantes na redução deste numero. Scot Consultoria: Ainda falando de custos, na sua opinião, quais medidas, ferramentas ou estratégias o confinador tem que usar para garantir o menor risco possível na atividade em um ano em que ao mesmo tempo que o mercado do boi aponta firmeza os custos crescem? Eduardo Moura: Primeiramente uma atenção redobrada no gerenciamento da atividade com relação a custos e eficiência operacional. A utilização dos mecanismos de mercado para trava de custos e preços de venda. A otimização da ração no sentido custo/eficiência nos parece também fundamental. Scot Consultoria: O que mais pesa para o produtor na hora de confinar, a expectativa de mercado bom para a arroba, os custos de produção ou os resultados da atividade no ano anterior? Eduardo Moura: Acho que os 2 primeiros. Os resultados do ano anterior servem como parâmetros para aprendermos e melhorarmos, mas cada ano é diferente. Scot Consultoria: Para finalizar, terminado o Interconf, qual o balanço você faz do evento de 2011? Qual a importância de um evento desse porte que reúne o que há de melhor no setor? Eduardo Moura: Achei o evento muito produtivo, talvez o melhor dos 4 que já realizamos. Aproveito para, em nome do Juan agradecer a parceria com o Canal Rural, nossos patrocinadores, e, principalmente aqueles que nos prestigiaram com sua presença. Achei muito importante e salutar que as palestras de nossos patrocinadores não versaram tanto sobre vendas, sendo, todas, extremamente interessantes. Acredito que atingimos o objetivo de uma discussão proveitosa sobre o tema gestão e espero que todos tenham saído melhores do que entraram. Espero que tenhamos conseguido demonstrar o trabalho da Assocon ao longo desses anos e a grande adesão de novos sócios parece confirmar que sim, conseguimos. A importância de um evento como esse transcende as apresentações, sendo muito importante o convívio entre nós, a troca de idéias e experiências, bem como o contato com nossos patrocinadores e parceiros sobre o que há de melhor em termos de tecnologia, financiamentos e produtos para o nosso setor.
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