Prognóstico climático para a terceira semana de agosto

Fonte: Scot Consultoria

Região Norte

As precipitações tendem a diminuir e ficar concentradas nos extremos Norte, Oeste e Sudoeste da região.

Estão previstas chuvas para Roraima, Amapá, extremo Norte do Pará, extremo Norte e Oeste do Amazonas, além do Acre. Essas precipitações, porém, serão mal distribuídas e irregulares.

Nas demais áreas do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, não há expectativa de chuva para a terceira semana do mês.

Embora a ausência de precipitação seja comum neste período do ano, o cenário reforça a estiagem, o que tende a intensificar a perda de vigor das pastagens.

Região Nordeste

As chuvas devem continuar ocorrendo na Zona da Mata e no Agreste, com volumes dentro da média para o período, variando entre 15mm e 30mm. No extremo Noroeste do Maranhão, estão previstas chuvas isoladas, mas com volumes menores que os registrados na semana anterior.

No Sertão e no Meio-Norte, o tempo deve permanecer seco, condição típica para esta época do ano.

A ausência de precipitação favorece a colheita do algodão que ainda não finalizou na região, mas também prolonga o período de estiagem, o que agravará a condições das pastagens.

Região Centro-Oeste

Em Mato Grosso e Goiás, o tempo permanecerá seco, sem previsão de chuvas. Já em Mato Grosso do Sul, devem ocorrer apenas volumes leves de precipitação no Sul do estado, sem grande relevância, enquanto o restante do território seguirá sem registro de chuvas.

Apesar da ausência de precipitação, o cenário está dentro da normalidade para o período.

Com isso, a colheita do algodão e do milho segunda safra pode avançar sem prejuízos.

A semeadura do trigo já foi concluída na região, porém, a falta de chuvas pode comprometer o desenvolvimento da cultura. Além disso, a prolongada estiagem na região comprometeu o volume de massa verde nas pastagens.

Região Sudeste

Diferente da semana anterior, nesta não há previsão de chuvas, e todos os estados deverão permanecer sem precipitação. Ainda assim, o volume acumulado ficará dentro do esperado para o período.

As chuvas registradas na semana passada podem ter trazido algum alívio para as pastagens em determinadas regiões, mas ainda estão longe do ideal, mantendo a capacidade de suporte comprometida.

A ausência de precipitação também pode impactar negativamente o desenvolvimento do trigo em São Paulo. Por outro lado, favorece o avanço da colheita do milho da segunda safra, além da colheita do algodão e trigo em Minas Gerais.

Região Sul

As chuvas permanecem consistentes no Sul do país e tendem a se intensificar em relação ao registrado na semana anterior.

No Paraná, a região Oeste concentrará os maiores volumes, com acumulados em torno de 30mm, já no Leste do estado, as precipitações serão mais irregulares, variando entre ausência e 15mm.

Em Santa Catarina, os acumulados previstos são de 35mm, enquanto no Rio Grande do Sul devem chegar a 50mm, com áreas do Sudeste gaúcho alcançando até 75mm. No Rio Grande do Sul, os volumes devem ultrapassar a média histórica do período em até 25mm, enquanto nos demais estados, a expectativa é de volumes dentro da normalidade.

Esse cenário tende a favorecer o desenvolvimento do trigo, mas pode dificultar a colheita do milho segunda safra no Paraná.

Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista de 18/8/2025 até 24/8/2025 (mm).

Fonte: NOAA

Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista de 18/8/2025 até 24/8/2025 (mm).

Fonte: NOAA