Os cenários das culturas estão distintos em diferentes regiões do Brasil.
No acumulado deste mês (até dia 17), as chuvas não ultrapassaram os 50 milímetros no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Leste da Bahia e Rio Grande do Sul.
Santa Catarina, Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, Norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Oeste da Bahia, Tocantins, Piauí, Maranhão, Leste do Pará, Oeste do Mato Grosso, Rondônia, Acre e Rondônia tiveram volumes de chuva variando de 50 a 125 milímetros.
Os maiores volumes do período ocorreram no Amazonas, Oeste do Pará, Leste do Mato Grosso, Goiás, Norte do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, Sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, atingindo a máxima de 200 milímetros. Veja na figura 1.
As chuvas volumosas têm atrapalhado o andamento da colheita de soja, principalmente em Mato Grosso. Já no Rio Grande do Sul, a situação continua crítica para o desenvolvimento do milho e soja local, resultando em revisões para baixo na produtividade.
Na próxima semana (19 a 27), as chuvas continuarão nulas ou bem baixas (até 30 milímetros) no Rio Grande do Sul e partes do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Leste da Bahia).
Nestes mesmos dias, o restante do país terá pluviosidade variando entre 50 e 150 milímetros. Veja na figura 2.
De 27/1 a 4/2, o cenário é similar. Os menores volumes deverão se concentrar em Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Leste da Bahia e Espírito Santo, atingindo os 50 milímetros.
Os maiores volumes, de 50 a 100 milímetros deverão se concentrar nos demais estados. Veja na figura 3.
Figura 1.
Precipitação acumulada em janeiro de 2023 (até dia 17), em milímetros
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 2.
Previsão de chuvas de 19 a 27 de janeiro, em milímetros.
Fonte: COLA
Figura 3.
Previsão de chuvas de 27 de janeiro a 4 de fevereiro, em milímetros.
Fonte: COLA
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