Anomalias de temperaturas no oceano Pacífico

Até o dia 24/8, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Norte do Amazonas, Amapá e Roraima tiveram os maiores volumes de chuva, variando de 50 a 200 milímetros. Em áreas específicas do centro do Mato Grosso do Sul e da Bahia, os volumes chegaram aos 300-400 milímetros. 

Leste do Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Sul do Piauí, Oeste da Bahia e Norte de Minas Gerais seguem sem chuvas. Veja na figura 1. 

Para Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Noroeste do Amazonas são esperadas chuvas de 160 a 260 milímetros em setembro. 

Para o restante do país, os volumes não deverão ultrapassar os 100 milímetros no período. Veja na figura 2. 

Na primeira quinzena de agosto, a região Niño 3.4 (120 a 170ºW), localizada no oceano Pacífico, teve anomalias de temperatura negativas, ou seja, abaixo do normal para o período. Veja na figura 3. 

Esse fato caracteriza a ocorrência de La Niña, fenômeno que deverá ter grande força (chance de ocorrência até o final do ano maior que 60%) até dezembro, segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa da Universidade da Columbia.

Figura 1. Chuvas em agosto (até dia 24), em milímetros.

Fonte: INPE/CPTEC

Figura 2. Previsão de chuvas em setembro, em milímetros.

Fonte: INMET

Figura 3. Anomalias da temperatura do mar na primeira quinzena de agosto, em graus Celsius.

Fonte: INMET