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  • Segunda-feira, 8 de setembro de 2025
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Scot Consultoria

Carta Grãos e Agricultura - Cenário e projeções para o algodão

Crescimento da produção e da exportação, fatores de competitividade e evolução do rendimento industrial da pluma.


Foto: Freepik

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O Brasil é o terceiro produtor global de algodão em pluma, com 4 milhões de toneladas estimadas para a safra 2024/25. Esse volume representa um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior, posicionando o país como o único entre os dois maiores produtores mundiais com expectativa de crescimento para a safra 2025/26.

A competitividade do setor está sustentada por três pilares: custos de produção relativamente baixos, investimentos consistentes em técnica e a eficiência do sistema de safrinha, onde o algodão é cultivado em sucessão à soja. Essa estratégia permite o aproveitamento otimizado da área semeada.

No aspecto comercial, o país é o maior exportador mundial. Em 2024, foram exportados 75,7% da produção. As projeções para 2025 indicam um incremento de 1,8% nesse percentual, elevando a exportação para 77,5% da produção.

O rendimento industrial da pluma também apresenta evolução. A média dos últimos dez anos era de 40%. Em 2024, esse índice foi de 41,5%, um aumento de 3,61% frente a 2023. O coproduto caroço, que corresponde aos 58,5% restantes do algodão, teve uma produção de 8,9 milhões de toneladas em 2024, sendo destinado predominantemente para a nutrição de ruminantes.

Figura 1.
Evolução do rendimento em pluma (%) entre 2011 e 2024 e comparação com média de rendimento.

Fonte: CONAB / Elaboração: Scot Consultoria

Quanto a safra atual, o relatório de 1/9 da Conab aponta que, até 30/8, foram colhidos 72,8% da área nos estados que concentram 98% da produção nacional (Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais). Este ritmo está 14,8 pontos percentuais abaixo da colheita no mesmo período de 2023, quando o desempenho fora de 87,6%.

As condições climáticas predominantes na maioria das regiões são favoráveis para a colheita e, crucialmente, para a preservação da qualidade da fibra. O manejo nas lavouras remanescentes concentra-se no controle fitossanitário, particularmente no monitoramento do bicudo, e na eliminação de soqueiras para mitigar a pressão de pragas em ciclos futuros.

Com a colheita praticamente concluída nos principais estados produtores, a atenção se volta para Mato Grosso. O estado, que responde por 71,7% da produção nacional, tem aproximadamente 30% a colher, com operações progredindo satisfatoriamente sob condições climáticas ideais.

Dessa forma, o panorama está positivo. O ritmo de colheita está adequado, e as condições reportadas apontam para a manutenção dos padrões de qualidade e para a concretização das estimativas de produção e produtividade projetadas para a safra.

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