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Carta Leite - Margem da atividade leiteira está melhor este ano

A expectativa é de recuperação das margens do produtor de leite em 2017, em função dos custos de produção menores, em especial com os alimentos concentrados.



As altas nos custos de produção resultaram em uma baixa rentabilidade da pecuária leiteira em 2016. 

A forte alta do dólar aumentou a competitividade do milho e da soja brasileiros no mercado internacional, favorecendo as exportações. Especialmente no caso do milho, os volumes recordes embarcados enxugaram os estoques internos e as cotações subiram consideravelmente no primeiro semestre.

De janeiro a maio de 2016, os preços do milho e o farelo de soja, em São Paulo, ficaram 24,7% e 10,5% maiores, respectivamente. Para uma comparação, o preço do leite ao produtor subiu 10,5% no período no estado. 

O produtor sentiu a alta dos custos e reduziu os investimentos.

Recuperação da margem em 2017

O mercado está favorável à pecuária leiteira neste ano.

A expectativa é de recuperação das margens do produtor, em função dos custos de produção menores, em especial por causa dos preços dos alimentos concentrados, que caíram.

A safra recorde de grãos pressionou as cotações para baixo, em particular as do milho.

Em valores já corrigidos pela inflação (IGP-DI), a cotação do grão caiu 22,3% em relação ao início do ano. O pecuarista está pagando 46,8% menos em relação ao mesmo período do ano passado.

No caso do farelo de soja, a queda foi de 10,6% desde janeiro. A cotação está 12,3% menor na comparação com maio de 2016.

Para o preço pago ao produtor de leite, o movimento foi inverso. A alta desde janeiro foi de 8,8%. Em um ano a valorização é de 10,7%.

Essa retração na cotação dos alimentos, com consequente redução dos custos de produção, e o preço maior do leite ao produtor resultaram em recuperação da margem da atividade (figura 2).

Considerações finais

A queda nas cotações dos principais componentes da dieta, somada às altas de preços do leite ao produtor estão sendo fatores positivos para a atividade leiteira em 2017.

Com isso, espera-se um cenário melhor para o produtor, mas ainda sem grandes investimentos na atividade. É hora de colocar a casa em ordem depois de dois anos de margem apertada.

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