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Scot Consultoria

Nem todos acreditam no pior


Terça-feira, 29 de janeiro de 2013 - 16h57

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Uma série de comentaristas econômicos acredita no pior em termos de cenário econômico para 2013, mas isso pode não acontecer, segundo Richard W. Rahn, analista sênior do Cato Institute.


Rahn baseia sua previsão na Regra de Ouro de Mitchell, que afirma que o setor privado deve crescer mais rapidamente do que o setor público para que haja um nível maior de prosperidade.


Nos Estados Unidos, como na maioria dos países mais desenvolvidos, a relação dívida/produto interno bruto (PIB) e o déficit público estão aumentando.


As estimativas otimistas sugerem que a economia americana irá crescer 3 por cento e que o déficit chegará, no máximo, a 4 por cento do PIB, o que ainda vai provocar um ligeiro aumento da relação dívida/PIB.


No entanto, muitos analistas preveem uma taxa sombria de crescimento de 2 por cento, enquanto o déficit crescerá a mais de 7 por cento uma vez contabilizados os novos aumentos de impostos e o ônus das regulações.


Este último cenário, apesar de mascarado pelas compras da dívida pública dos EUA pelo Federal Reserve, resulta em um aumento significativo da relação dívida / PIB.


Rahn diz que Japão, França, Itália e Espanha continuarão na recessão com o crescimento de suas dívidas em proporção ao produto interno bruto. Já a Alemanha, a potência econômica da zona do euro, vai lutar para conseguir o crescimento, apesar de cercada por vizinhos com sérias dificuldades.


Dos países em desenvolvimento, o Brasil e a Índia estão crescendo, apesar de seus problemas financeiros, e só a China parece não ter um grande problema de déficit, embora questões de transparência indiquem que a situação real na China seja em grande parte desconhecida.


Muitos países têm sido responsáveis por acumular dívida pública ao longo de seus períodos de crescimento econômico.


A Austrália, o Chile, Coreia do Sul, Suécia e Suíça têm níveis relativamente baixos de dívida em relação ao PIB e todos eles tiveram crescimento econômico em 2012.


Os países ricos em petróleo continuam a crescer por conta de suas receitas do petróleo, embora sua reserva de petróleo não vá durar para sempre.


No geral, Rahn acredita que 2013 será um ano de desafio para os países grandes, desenvolvidos e doentes que sofrem de estagflação e do enorme peso de sua dívida pública. Já os países pequenos, com economias mais fáceis de gerenciar e significativos exemplos do que não se deve fazer têm grandes chances de um bom 2013.

Por Ligia Filgueiras


Fonte: Washington Times. Por Richard Rahn. 15 de janeiro de 2013.



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