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Liberdade econômica em queda, populismo em alta


Sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 - 15h23

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Por Ligia Filgueiras 


Uma nova publicação conjunta da Heritage Foundation e do Wall Street Journal descreve um mundo onde a liberdade econômica está diminuindo.


Apesar do progresso da democracia depois da Primavera Árabe no Oriente Médio, as práticas autocráticas reminiscentes de ditadores do passado levaram a declínios importantes da liberdade econômica no Egito, Argélia e Arábia Saudita.


Países com menor liberdade econômica têm um Estado de direito mais fraco e criam um ambiente propício à corrupção do governo, ao favoritismo político e ao elitismo oligárquico.


Países mais desenvolvidos também são motivo de preocupação, à medida que se envolvem com políticas redistribucionistas.


As transferências de renda e riqueza postas em prática nas democracias avançadas reduzem os incentivos ao trabalho e ao investimento. Para acabar com esta tendência, são necessárias políticas que fortaleçam a proteção legal dos direitos de propriedade e que protejam os indivíduos de regulamentos arbitrários. São essas as políticas que promoverão maior liberdade econômica.


A Europa lidera o atual progresso na liberdade econômica, sob os auspícios do colapso da zona do euro e das medidas de austeridade que frearam os gastos públicos e os impostos.


No grupo dos 10 melhores, Hong Kong, Austrália, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Ilhas Maurício, Dinamarca e Estados Unidos perderam pontos no índice deste ano. Os Estados Unidos, pela quinta vez consecutiva.


Países considerados como reprimidos pelo relatório são os tradicionais: Coreia do Norte, Cuba, Irã, Congo, Argentina, Equador e Haiti.


Entre os países considerados basicamente sem liberdade estão a China, Bangladesh, Brasil, Filipinas, Grécia, Paquistão e Índia.


A queda na liberdade econômica global tem implicações para a saúde, a educação, a redução da pobreza e a proteção ambiental. O fortalecimento do comércio, a segurança de sólidas instituições financeiras, a redução dos déficits e da dívida pública, e a redução dos impostos são os esforços que, de fato, mudarão a tendência e irão maximizar a liberdade econômica.


Fonte: Wall Street Journal. Por Terry Miller. 14 de janeiro de 2013. 


 



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