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Scot Consultoria

Panorama das exportações de carne bovina do Uruguai


Terça-feira, 23 de outubro de 2012 - 14h31


Volume exportado - De acordo com a Alfândega Uruguaia, o país exportou 17,5 mil toneladas de carne bovina in natura em setembro. É o menor registro mensal do ano e 23,0% abaixo do mesmo mês de 2011.


No Uruguai cerca de 65% da produção de carne bovina é exportada. A produção de animais confinados representa cerca de10% dos abates totais e deverá aumentar visto que grandes grupos frigoríficos estão incorporando confinamentos às suas operações. Outro fator de importância é que, em 2012, a oferta de grãos deve ser maior devido à expansão da agricultura no país.


Um aspecto notável das exportações é o forte crescimento dos embarques para a China, que atingiu volume recorde. As vendas para o país asiático, em setembro, totalizaram 1,8 mil toneladas de carne bovina desossada e 454 toneladas de carne com osso, o que deixa a China atrás apenas da Rússia.


Cota Hilton - A queda dos preços dos cortes da cota Hilton se confirmou. Na Argentina, a referência para alcatra e lombo exportados para a Alemanha foi US$17.500/tonelada. A Alemanha reduziu as importações de forma significativa e ainda não está claro qual será a referência futura para esses cortes. No Uruguai, as exportações de alcatra e lombo para a Suíça ficaram cotadas em US$14.900/tonelada FOB. O euro manteve-se em torno de US$1,29.


O abate de bovinos no Uruguai, em 2011, foi o menor dos últimos anos, porém a exportação da cota Hilton uruguaia, no período de 2011-2012, alcançou 99,9%, de acordo com o Instituto Nacional de Carnes (INAC).


No mesmo período, o porcentual do Brasil foi de 25,6%, com embarques de 2,5 mil toneladas. A Argentina cumpriu 63,67% da sua cota (que passou para 29,4 mil toneladas). Austrália e Nova Zelândia cumpriram quase a totalidade da cota, 98,9% e 99,9%, respectivamente. O Paraguai, mesmo com a questão da febre aftosa, cumpriu 36,9% da sua cota.


Fonte: World Beef Report. 15 de outubro de 2012.


Tradução, adaptação e comentários de Marcela Morelli, graduanda em zootecnia e estagiária da Scot Consultoria.




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