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Scot Consultoria

Brasil, Colômbia e FARC


Segunda-feira, 8 de outubro de 2012 - 11h28

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


A última guerrilha do continente, as autodenominadas FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia querem a participação do Brasil no processo de paz daquele país. Têm toda a razão os guerrilheiros colombianos, cuja manutenção se deve à exploração de narcóticos e ao sequestro de pessoas.


Até muito recentemente, o PT - Partido dos Trabalhadores se recusava a classificar a guerrilha colombiana como criminosa, apesar de todas as evidências em contrário. Como já é sobejamente conhecido, até muito pouco tempo atrás o PT realizava encontros com líderes latino-americanos socialistas ou comunistas, para os quais a organização FARC era convidada como legítima representante da Colômbia. Igualmente aqui se refugiaram traficantes de drogas e sequestradores, encobertos por uma suposta vinculação com o petismo.


Desnecessário dizer que tanto o PT quanto as FARC justificaram os meios (sequestros e narcotráfico) pelos fins a alcançar (o poder e o socialismo). Quando o socialismo real - o comunismo - foi varrido do mundo, o único bastião passou a ser Cuba. Mas os regimes socialistas não funcionam porque a solidariedade imposta sempre resulta em baixos resultados.


Acho, de todo, justificável que as FARC queiram ter o aliado Brasil na mesa de negociações. Ao Brasil interessa, sobretudo, reduzir o tráfico de drogas. Mediar o conflito pode ser positivo para nosso país.


Por Arthur Chagas Diniz



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