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Scot Consultoria

Grosseria não é garantia de sucesso


Terça-feira, 18 de setembro de 2012 - 15h42

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Há muitos executivos que entendem que aterrorizar, pela grosseria da fala, diretores e gerentes é um processo que garante a eficiência da gestão. Parece ser esta a visão das duas maiores executivas do país: Dilma Rousseff e Gracinha Foster.


Não sei se Dilma já recebeu alguma resposta de ministro em tom semelhante ao de suas interpelações. Graça Foster, a Graciosa de Dilma, certamente já recebeu. Em reunião realizada há pouco mais de duas semanas, ela interpelou o diretor de Abastecimento José Carlos Cosenza em tom beligerante, em termos que não frequentam as casas de boas famílias. Recebeu um troco pesado e, dizem línguas ferinas na Disneylândia do Petróleo, afastou-se da direção. Como é funcionário de carreira, está na casa, sem funções.


Imagine o leitor se o ministro de Minas e Energia fosse reclamar de Gracinha a má condução do investimento na construção da refinaria Abreu e Lima. Até agora, a Venezuela de Chávez não entrou com um mínimo tostão para colocar de pé a refinaria de que é sócia e que vai refinar petróleo pesado de origem venezuelana.


Imagine agora se o protocolo para erguer a refinaria tivesse sido do FHC ou de delegado seu?!


Grosseria não resolve nada e não pode nem deve ser confundida com eficiência administrativa. O modelo em voga no Brasil parece ser o de confundir severidade com grosseria.


Por Arthur Chagas Diniz



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