• Domingo, 28 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

O risco dos latifúndios florestais improdutivos


Terça-feira, 24 de julho de 2012 - 18h08

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


O presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), Gerson Teixeira, tem uma opinião peculiar. Para ele, caso o Projeto de Lei 4.059, de 2012, que regula a compra de terras nacionais para empresas estrangeiras seja aprovado somado ao novo Código Florestal, criarão latifundiários improdutivos.


O raciocínio é simples. Teixeira acredita que grandes corporações comprarão terras no Brasil plantarão florestas nativas nelas com o objetivo de vender as cotas de Reserva Legal previstas no novo Código Florestal criando assim, grandes latifúndios florestais.


Esse grande latifúndio improdutivo deixa de ter conotação negativa e estará cumprindo uma função ambiental, climática e aí não pode mais ser desapropriado, explica Teixeira. Segundo ele, será um golpe mortal na reforma agrária.


Atualmente, o comércio de terras para estrangeiros e empresas brasileiras controladas por estrangeiros sofre restrições por conta de um parecer da Advocacia Geral da União (AGU). A operação é liberada para a compra de, no máximo, 50 módulos fiscais para pessoas físicas e 100 módulos fiscais para empresas estrangeiras - a medida varia conforme a região do país.


O pior é que o esquerdista tem razão.


Em tempo, tenho passado por mudanças bruscas na minha rotina e tem me sobrado menos tempo ainda para tocar o blog. Não pretendo encerrá-lo antes do desfecho da reforma do nosso Código Florestal, mas as atualizações serão menos frequentes. Espero que todos entendam.



<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja