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Scot Consultoria

O levante dos esquerdopatas contra dos ecotalibãs


Quarta-feira, 25 de julho de 2012 - 10h36

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Estou me divertindo de monte com as manifestações dos esquerdopatas contra os ecólatras. Eram aliados contra o latifúndio, agora andam trocando farpas. Vejam o trecho de um texto transcrito abaixo em itálico:

Outra questão não menos importante, fruto das ações dos ruralistas e das entidades do capitalismo verde, foi a inclusão de artigos que institucionalizam o comércio de florestas para fins de compensação dos passivos das RLs e das APPs. A partir do novo Código, bolsas de valores e determinadas entidades estarão habilitadas a operar no mercado Títulos de Carbono e Cotas de Reservas Ambientais (CRAs).

O fato é que essas novas possibilidades de negócios tendem também a blindar o latifúndio improdutivo da desapropriação para fins de Reforma Agrária. Como exemplo, podemos citar um latifúndio na Amazônia de dez mil hectares, com toda a floresta originária preservada. O seu titular, proprietário ou posseiro, poderá fazer excelentes negócios no mercado de carbono em cima de oito mil hectares, e os outros dois mil hectares serão transformados em 2.000 (duas mil) cotas de reserva ambiental para compensar os passivos de reservas de outros imóveis e não poderá ser desapropriado para Reforma Agrária devido à legislação do novo Código Florestal.

É ou não para rolar de rir. Eles eram contra o uso alternativo do solo porque era coisa de latifundiário desmatador. Agora são contra o uso florestal do solo porque é coisa de latifundiário preservador.

O trecho é do texto Código Florestal ou Código do Desmatamento? Do engenheiro agrônomo Hinamar Araújo de Medeiros.



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