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Carta Boi - Sinalizando melhoras


Terça-feira, 12 de junho de 2012 - 18h02

Zootecnista pela UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, consultor de mercado. Coordenador da divisão de mercado de reposição e de planilhas eletrônicas de custos da atividade agropecuária. Atua nos Diagnósticos e Análises Técnicas e Econômicas (DATE) realizados pela empresa. Editor chefe da Carta Gestor. Editor chefe da Carta Boi. Editor chefe do informativo Tem Boi na Linha.

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Com a valorização do dólar, as exportações, como um todo, estão respondendo positivamente, considerando o volume embarcado. Tabela 1. 



Para a soja grão, por exemplo, as exportações de maio, 7,28 milhões de toneladas, representaram o maior volume mensal já registrado, mesmo frente à baixa disponibilidade do produto no mercado.


Mas vamos à carne bovina. 


Na figura 1 estão os embarques de carne bovina in natura e a cotação do dólar nos últimos doze meses. 



Segundo informações compiladas pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), os embarques de carne in natura representaram 75% do total de carne e derivados bovinos exportados em 2011.


O volume embarcado em maio último, 83,1 mil toneladas métricas, foi o maior desde julho de 2010, quando exportamos 101,67 mil toneladas.


No acumulado de janeiro a maio de 2012, o total de carne in natura exportada foi de 339,5 mil toneladas métricas. 


O volume representa um aumento de 3,1% na comparação com igual período do ano passado.

O faturamento com o comércio externo de carne in natura também está maior que em 2011. 


De janeiro a maio de 2012, a receita foi de US$1,653 bilhão, frente a US$1,643 bilhão no último ano. Portanto, a alta é de 0,7%.


O aumento da receita (0,7%) inferior ao crescimento do volume (3,1%) se deu em função da redução do preço médio da tonelada exportada. 


Em 2012, até o momento, está em US$3,750 mil/t, frente a US$3,835 mil/t em 2011.


Diante do quadro geral esperado para este ano, boa oferta de animais no mercado interno e câmbio mais favorável, as expectativas são de recuperação no volume exportado, depois de quatro anos de redução.


Esta situação, somada ao bom patamar de preços da carne no mercado externo - historicamente falando, deve levar as exportações também a um melhor resultado em termos de faturamento este ano, caso não ocorram grandes reviravoltas no cenário internacional envolvendo os principais clientes brasileiros (Rússia, Hong Kong, Irã e Egito).


Isto contribui para amenizar a pressão de baixa para a carne no mercado interno causada pelo excesso de oferta. 


O boi agradece.



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