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Scot Consultoria

Vale confirma projeto de potássio na Argentina


Terça-feira, 5 de junho de 2012 - 12h29

Engenheiro agrônomo formado pela ESALQ-USP 1976. Consultor - Tecfértil - Vinhedo-SP.


Após colocar em análise a realização dos investimentos na Argentina para a produção de Cloreto
de Potássio, a companhia informa que está confiante em superar os obstáculos que a levaram a reavaliar o
projeto.

Conforme informações da assessoria de imprensa da companhia, o diretor-executivo de
fertilizantes e carvão da Vale, Roger Downey, está confiante no projeto: "Temos mantido contato com o
governo argentino, que está ciente dos obstáculos que cercam o empreendimento. Estamos confiantes de
que conseguiremos superar as dificuldades do projeto".

Para isso, vem contando com o apoio do governo brasileiro nas negociações com o governo
argentino para conseguir superar os obstáculos e incertezas sobre a segurança para a realização dos
investimentos.

O projeto da Vale já aprovado pelo seu conselho de administração corresponde a um investimento
de US$ 5,9 bilhões e prevê a produção de 2,4 milhões de toneladas anuais de Cloreto de Potássio a partir
do segundo semestre de 2014.

Também deve ser destacado que recentemente a Vale já obteve acordo com a Petrobrás para a
exploração de jazida de carnalita em Sergipe, com previsão de produção de 1,2 milhões de toneladas de

Cloreto de Potássio a partir de 2015. Entretanto, a atual exploração em Sergipe, com produção anual um
pouco maior que 0,6 milhões de toneladas tem sua exploração definida apenas até 2017.

Essas produções são importantes para o suprimento do consumo brasileiro deste fertilizante que em
2011 foi da ordem de 7,6 milhões de toneladas anuais.

Com isso, também seguimos na expectativa de viabilidade e operação para outros projetos de
produção de fontes de potássio no Brasil como as citadas jazidas em Nova Olinda - AM, Rio Verde
Minerals em Sergipe, Cerrado Verde Potássio a partir do verdete em Minas Gerais, bem como de outras
pesquisas inclusive na plataforma marítima.

Nitrogênio:

Os nitrogenados seguem a tendência já definida de queda e ainda não chegaram ao níveis
apontados no mercado futuro. Durante o mês de maio a Uréia apresentou redução de US$ 60,00 a US$
80,00 por tonelada nos preços praticados nas principais praças de referência no mercado internacional e
os outros nitrogenados acompanham os preços para manter uma paridade competitiva.



O gráfico a seguir mostra a direção de queda já definida.



Fosfatados:

Os fosfatados que apresentaram ligeira alta ao final de abril já indicam que perderam o fôlego e
atingiram valores inferiores aos preços do segundo semestre de 2011. Certamente que as condições de
demanda neste momento são menores, com preços agrícolas em queda nos mercados futuros e isso deve
limitar a ação dos fabricantes para novos aumentos.



O Superfosfato Triplo da Tunísia que vinha sem ocorrência de negócios e com isso os preços
indicados ainda eram os mesmos desde março, neste momento se alinham com a indicação de preços do
Marrocos. Entretanto, a demanda a partir de agora deve se manter mais fraca, com a alta definição de
compras já efetuada pelos produtores de soja no Brasil e que devem estar cobertas por compras já
efetuadas pela indústria.

O gráfico a seguir mostra o comportamento dos preços internacionais dos fosfatados.



Potássio:

Segue em ponto morto, sem indicação de variação dos preços. Se por um lado a demanda
internacional deve estar reduzida, com altos estoques na China e EUA, sem compras da Índia e a crise na
Europa, a situação do Brasil é mais crítica pois ainda necessita de um grande volume de compras, com
um volume baixo de entradas até o mês de abril.



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