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Scot Consultoria

Taxa de desfrute


Quarta-feira, 11 de abril de 2012 - 16h01

Zootecnista pela USP – Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Analista de mercado do boi gordo, atacado e varejo de carne e lácteos, sementes forrageiras e insumos agrícolas. Coordenadora da Rádio Scot. Editora da Carta Conjuntura.


A taxa de desfrute mede a capacidade do rebanho em gerar excedente, ou seja, representa a produção (em arrobas ou cabeças) em um determinado espaço de tempo em relação ao rebanho inicial. Quanto maior a taxa de desfrute, maior a produção interna do rebanho.


É uma medida que reflete o aproveitamento do rebanho, sendo influenciada por diversos fatores, tais como: raça, sistema de criação (a pasto ou confinamento), natalidade, idade ao abate, idade à primeira cria, lotação, peso ao abate, abate de fêmeas, ou seja, todos os índices da propriedade refletem-se na taxa de desfrute.


A taxa de desfrute, que está diretamente relacionada com o abate de fêmeas, seria um indicador tardio do mercado físico.


O Brasil detém o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 215 milhões de cabeças, segundo estimativas da Scot Consultoria. Em 2011, a taxa de desfrute brasileira foi 19,2%, inferior à dos Estados Unidos e da Austrália, com 38,0% e 30,9%, respectivamente. Veja a figura 1.


Figura 1. Taxas de desfrute do rebanho bovino brasileiro, de 2002 a 2011.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Isso mostra que o país tem potencial para aproveitar melhor seu rebanho e aumentar a taxa de desfrute, através da tecnificação da pecuária, da oferta de grãos e clima favorável, podendo melhor atender à demanda por carne bovina nos mercados doméstico e internacional.



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