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Scot Consultoria

Vendas de leite longa vida devem crescer em 2010


Segunda-feira, 1 de novembro de 2010 - 15h28

Zootecnista, formado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira-SP, mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. É analista e consultor de mercado da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos e avaliação e perícia. Editor-chefe do Relatório do Mercado de Leite, publicação da Scot Consultoria. Atuação nas áreas de análises, estabelecimento de cenários, estratégias de mercado, realização de projeções de preços, oferta, demanda, análises setoriais e pesquisa de opinião e imagem. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.


A indústria de leite longa vida (UHT) deve encerrar 2010 com crescimento entre 4% e 5% em suas vendas. Este ano, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Leite Longa Vida (ABLV), o faturamento com a venda do produto é estimado em R$9,4 bilhões, com aproximadamente 5,5 bilhões de litros vendidos. Em 2009, em função da crise mundial, as vendas caíram 0,9% em relação a 2008, totalizando 5,3 bilhões de litros. Um dos fatores de alta no consumo do leite UHT é o aumento de renda. No caso dos produtos lácteos, o coeficiente elasticidade-renda da demanda é alto, principalmente para os produtos de maior valor agregado. Em 15 anos, a produção brasileira de leite longa vida aumentou mais de 1500%. Passou de 300 milhões de litros em 1995 para os atuais 5,5 bilhões de litros (figura 1). O mercado interno consome 97% dessa produção. Além do aumento da renda da população, a diminuição do tempo disponível para compras, em função da agitação da vida moderna, repercutiu no consumo do produto, que possui maior tempo de prateleira. Hoje, o leite UHT está presente em 85% dos lares brasileiros e representa 76% do leite fluido consumido no país. Em relação a alguns países europeus como Bélgica, Espanha, França e Portugal, esse porcentual é baixo. Neles, o longa vida representa 97% do mercado de leite fluído. Na América do Sul, em especial no Chile e Argentina, o consumo de longa vida chega, respectivamente, a 98% e 87% do total de leite consumido. Por fim, no Brasil, a expansão do setor tem sido puxada, também, pelo crescimento do mercado do Nordeste. A presença de algumas empresas na região diminuiu a distância e o custo final do produto.
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