• Quarta-feira, 29 de outubro de 2025
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Brasil será um dos líderes globais em 2025, será?

Brasil será um dos líderes globais em 2025, será?


Estudos do Banco Mundial apontam que as economias do Brasil, China, Rússia, Índia, Indonésia e Coréia do Sul vão responder por mais da metade da economia mundial em 2025, portanto, o Brasil, segundo os estudos, fará parte dos líderes globais. A pergunta é: será que isso ocorrerá? Se a análise for baseada somente na capacidade de gerar riqueza a resposta pode ser sim, contudo, somos sabedores que os desafios são maiores do que essa análise. O Brasil primeiramente precisa desarmar a maneira atual de conduzir a política econômica. Este modelo que tem um lado um Estado gastador e de outro um setor privado concentrador (poucas empresas dominando setores importantes da economia) tem que ser revisto. Controlar a economia com carga tributária nas alturas e com maiores juros do mundo não nos credencia a ingressar no seleto grupo dos países desenvolvidos. Isso sem mencionar o pífio desempenho externo brasileiro. Além da necessária mudança na condução da política econômica nacional é preciso investir em educação. Mas não esta educação atual que está mais preocupada com o tempo de permanência dos alunos em sala de aula, com as estatísticas, e sim na educação com qualidade. Também é imperativo investir em ciência e tecnologia. O país não tem uma política definida de retenção de talentos e não nos estruturamos adequadamente para avançar tecnologicamente. As reformas estruturais precisam sair do papel. Deveriam estar na pauta do dia à revisão das leis trabalhistas, a reforma administrativa, os avanços no judiciário, isso sem falar na revisão total da carga de tributos e suas formas de tributação. O Estado, em todas as suas esferas precisa ser mais eficiente. A infraestrutura deve receber investimentos robustos. Portos, aeroportos, estradas, armazéns, enfim, o chamado custo Brasil precisa sair de cena. Enfim, não é tarefa fácil chegar como referência de potência econômica, é um longo caminho, que pode e deve ser trilhado, mas fica evidente que se não sairmos do marasmo atual, da visão de curto prazo, os estudos de organismos nacionais e internacionais serão meras peças teóricas. O diagnóstico é conhecido, faltam ações na direção das necessárias mudanças na estrutura do país para efetivamente sermos um dos líderes mundiais com crescimento sustentado, contemplando qualidade de vida a sua população. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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