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Scot Consultoria

O sofisma de Marina Silva


Quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 - 13h11

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Desde que os produtores rurais começaram a mostrar as fissuras no paradigma do Código Florestal, os ambientalistas andam meio desesperados. Em 2009, diante de uma platéia de pequenos agricultores em Brasília, Carlos Minc chamou os grandes produtores rurais brasileiros de vigaristas. Minc conseguiu assim sabotar uma aliança histórica que ameaçava ganhar peso entre grandes e pequenos produtores contra o Código Florestal. Ambos são igualmente abusados pela lei. Nesse momento, quando o apelo político e social de todos os produtores rurais brasileiros ameaça novamente a lei dos ambientalistas (criada por eles para outros cumprirem), os verdes abriram novamente o saco de factóides. Há dois dias a imprensa, que abriu mão de fazer jornalismo para se pautar pelos verdes (veja aqui um exemplo ridículo de péssimo jornalismo), tenta construir uma relação que não existe entre a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro e o Relatório de Aldo Rebelo. O relatório de Aldo Rebelo sequer menciona áreas urbanas. Nem precisaria. Um decreto do governador Sergio Cabral publicado no ano passado, flexibilizou o licenciamento de construções em Áreas de Preservação Permanente no estado do Rio de Janeiro. O Código Florestal federal não vale mais nas cidades daquele estado. Ainda assim os verdes insistem na construção do factóide com o abjeto objetivo de manipular a opinião pública e fazer pressão política pela criminalização da produção de alimentos brasileira. Os verdes tentam usar as vítimas de um problema urbano, a força midiáticas dos cadáveres do Rio, para fazer lobby contra os produtores rurais. Hoje foi a vez da senadora Marina Silva. Madre Marina de Xapuri tentou associar a tragédia e os cadáveres Rio de Janeiro ao desrespeito do homem pelos limites da natureza. Até aí, tudo bem. Mas logo depois veio o sofisma. Marina fez um apelo para que o Congresso Nacional barre o novo Código Florestal. "Não se pode mudar o Código Florestal permitindo que as pessoas façam construções e edificações nas áreas de preservação permanente", disse a senadora, em visita ao Campus Party, em São Paulo. Marina só não disse que o Relatório de Aldo Rebelo não libera edificações em APPs. Até porque o Governador Sergio Cabral já fez isso.
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