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Scot Consultoria

Será que teremos concorrência entre bancos?


Sexta-feira, 25 de agosto de 2006 - 13h20

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo Federal deve anunciar nos próximos dias um conjunto de medidas que, em tese, tornará a relação banco/correntista mais competitiva. A intenção é permitir mais flexibilidade e menos burocracia no que se refere à transferência da conta-corrente para outra instituição bancária. Pelo que se especula o correntista poderia transferir seus recursos de um banco para o outro sem pagamento da CPMF ou outras tarifas bancárias. Será que teremos concorrência entre bancos? Pelo anunciado é possível que sim, afinal, no formato atual o correntista fica “refém” do banco de seu relacionamento em função do custo de encerramento e transferência de recursos. Se no âmbito interno dos bancos o correntista puder exercer seu papel soberano na relação de consumo, isto poderá resultar, além da queda de tarifa, em queda da taxa de juros. O que jogaria contrariamente a essa maior concorrência é o fato de o mercado financeiro brasileiro ser muito concentrando, oligopolizado, o que permite a formação de cartel, isto é, prática ilegal na condução dos negócios, firmando acordos informais. Se o Banco Central não fizer vistas grossas às práticas abusivas, como se constata hoje, poderemos, com as decisões anunciadas esperar um favorecimento do correntista em sua relação com os bancos. Santo ano eleitoral.
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