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Setor está otimista depois de sinal verde dos EUA


Quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 - 09h40

O rebanho suíno no Brasil é de 30 milhões de cabeças. Este ano, serão produzidos entre 3 milhões e 3,2 milhões de toneladas de carne suína. Deste total, 2,6 milhões de toneladas serão absorvidas pelo mercado interno e 560 mil toneladas devem ser exportadas ? embora a expectativa fosse fechar o ano com 700 mil toneladas exportadas. Os motivos da redução das exportações foram a crise econômica no primeiro semestre e a taxa de câmbio desfavorável no segundo semestre, que impediram o desempenho esperado. Toda a cadeia produtiva emprega 630 mil trabalhadores diretos e indiretos, sendo 76 mil só no Estado de São Paulo. Apesar de representar o quinto maior produtor mundial, com 9% a 10% do plantel, uma produção de 280 mil toneladas/ano e perdendo para os três Estados da Região Sul e Minas Gerais, o mercado paulista é o que mais consome suínos e compra dos outros Estados para se abastecer. "Ainda temos muito espaço para crescer, inclusive em São Paulo", diz o presidente da APCS, Valdomiro José Ferreira. O recente anúncio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), reconhecendo o Estado de Santa Catarina como região livre da febre aftosa e da peste suína africana, enche de otimismo todo o setor. A expectativa é a de que o sinal verde norte-americano vá contribuir para a abertura de mercados próximos como o México, o quarto maior consumidor mundial de carne suína, com 400 mil toneladas, e também da Coreia do Sul, com 500 mil toneladas, e o Japão, que importa 1,2 milhão de toneladas. O diretor de Mercado Interno da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Jurandi Soares Machado, diz que a oferta está ajustada à demanda. "Há menos oferta de carne bovina em um período de crescimento da economia e os preços de exportação não estão compensando, por causa do real valorizado em relação ao dólar. Hoje, compensa mais vender para o mercado interno." Segundo ele, a tendência é de continuidade desse crescimento até a segunda quinzena do mês de dezembro. "Neste período, o mercado compra para se abastecer", explica. Fonte: O Estado de São Paulo. Por Rose Mary de Souza. 15 de dezembro de 2010.
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