• Quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Assine nossa newsletter
Scot Consultoria

Uso de defensivo por hectare recuou nas últimas décadas

Uso de defensivo por hectare recuou nas últimas décadas


Ao longo das últimas décadas, a indústria de defensivos registrou uma evolução em seus produtos. Não apenas o volume das doses aplicadas sobre um hectare de lavoura ficou menor, como a toxicidade desses produtos diminuiu. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostram que, nos anos 60, o Brasil usava, em média, 2,1 quilos de herbicida por hectare. Nesse mesmo período, os produtores usavam, em média, 1,4 quilo de fungicida e 1,1 quilo de inseticida. Quarenta anos depois, o uso médio de herbicida caiu para 242 gramas, de fungicida, para 185 gramas e de inseticidas, para 69,75 gramas por hectare. "No começo, o objetivo da indústria era criar um produto que fosse eficiente contra o maior número possível de pragas e tivesse o efeito residual o mais longo possível para diminuir o número de aplicações", diz José Roberto Da Ros, presidente do Sindag. Com o passar do tempo, a legislação dos países evoluiu e o mercado passou a exigir produtos mais especializados. "Dessa forma, o efeito do produto seria só sobre determinada praga, sem interferir no desenvolvimento de insetos, por exemplo, que não fazem mal à lavoura", diz. As mudanças tiveram um custo para as indústrias. Da Ros conta que para se chegar a um novo produto, nos anos 60, eram necessárias 10 mil moléculas e até oito anos. Hoje, 200 mil moléculas e ao menos 10 anos de investimentos. "O consumidor ficou cada vez mais influente e fez com que as empresas passassem a ter como meta o desenvolvimento de produtos com mínimo impacto no ambiente e máxima produtividade das lavouras", diz Da Ros. (AI) Fonte: Valor Econômico. 22 de novembro de 2010. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja