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Preços altos causam aumento na produção de algodão


Quinta-feira, 11 de novembro de 2010 - 09h34

Valores estão 60% acima do mínimo e colheita deve chegar ao recorde de 1,74 milhão de toneladas. A produção de algodão na safra 2010/2011 deve bater recorde em nível nacional, de acordo com a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), anunciada, nesta quarta-feira, 10 de novembro. O diretor de Política Agrícola e Informações da empresa, Silvio Porto, explicou que o aumento da cotação do produto está relacionado com este cenário. “Os preços muito altos no mercado, atualmente 60% acima do preço mínimo praticado nos últimos seis anos, tem influenciado na recuperação de área”, disse. O aumento de área em todas as regiões produtoras pode chegar a 36,9%, enquanto a produção de algodão pluma deve ficar em 1,74 milhão de toneladas, caracterizando aumento de 46%. Entre os produtos estudados pela Conab, todos confirmam os dados anunciados em outubro, durante o levantamento da primeira intenção de plantio. Por ser ainda uma estimativa preliminar, Porto lembra que o essencial, agora, é a previsão de área para a safra. “Neste momento, a produtividade para todos os produtos é uma média histórica dos últimos cinco anos e, portanto, o mais importante agora é tendência de área”, afirma. Se confirmada a previsão de 48,01 milhões de hectares, o diretor avisa que será a maior área utilizada para a produção de grãos no país. Porto destacou o aumento de 3,1% da área destinada ao plantio da soja (24,2 milhões de hectares) e a redução de até 4,5% daquela destinada ao milho, em especial no Paraná. Clima – Para os próximos três meses, o estudo mostra que a chuva deve ficar dentro da média no Sudeste, Centro-Oeste e nos estados do Paraná, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. No restante do sul do país, o fenômeno La Niña deve provocar estiagem. Os longos períodos sem chuva podem impactar as culturas de feijão, milho e soja, em especial no sul do país. “Estamos percebendo que existe a possibilidade de um período menos chuvoso durante o verão, o que deve significar impacto negativo sobretudo para o Rio Grande do Sul. São previsões para três meses, mas que podem variar ainda em função dos acontecimentos atmosféricos da próxima semana”, ressaltou o diretor. Fonte: MAPA. Por Eline Santos. 10 de novembro de 2010.
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