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Contexto


Terça-feira, 9 de novembro de 2010 - 10h02

Depois de afetar o plantio de grãos no Centro-Oeste, em especial no Estado de Mato Grosso, o fenômeno climático La Niña vai se manter em cena nos próximos meses e reger também o desenvolvimento das lavouras e a colheita da soja. De acordo com a Somar Meteorologia, o principal efeito do fenômeno, que foi o atraso do retorno das chuvas ao Centro-Oeste, já aconteceu. Agora, a tendência é que o La Niña traga as chuvas tradicionais do verão. "Teremos a combinação de frentes frias com a umidade da Amazônia causando chuvas, o que significa uma condição normal de clima para essa época do ano", diz Paulo Etchichury, meteorologista da Somar. Ele avisa, no entanto, que não será surpresa se entre janeiro e fevereiro forem verificados períodos mais chuvosos. "Não que isso possa significar riscos de quebra de safra ou algo do gênero", pondera Etchichury. Mas, ele vê a possibilidade de haver aumento da incidência de doenças como fungos, que se proliferam em ambientes úmidos, e até de dificuldades de colheita em algumas regiões do Centro-Oeste. "Isso porque pode haver precipitações consecutivas de quatro a sete dias, com estacionamento de frentes frias, e sem ocorrências de janelas de sol", diz o especialista da Somar. Etchichury esclarece, contudo, que não vê riscos de problemas sérios para os grãos advindos desses períodos de concentração das chuvas. (Fabiana Batista, de São Paulo) Fonte: Valor Econômico. 8 de novembro de 2010.
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