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China faz a diferença no agronegócio dos Estados Unidos e do Brasil


Terça-feira, 8 de dezembro de 2015 - 05h57

Queda de preços nas commodities e gastos menores da China na importação de produtos agropecuários começam a refletir mais intensamente na balança comercial dos principais países exportadores desse setor.


Os Estados Unidos tiveram saldo de apenas US$1,90 bilhão na balança comercial do agronegócio nos últimos quatro meses até setembro. Esse valor indica queda de 68,0% em relação a igual período do ano passado.


E isso vai se refletir durante todo o ano fiscal de 2016, quando o saldo deverá ficar em apenas US$9,50 bilhões, ante US$43,00 bilhões em 2014 e US$26,00 bilhões em 2015.


A China deverá gastar 29,0% menos no país em 2016, segundo estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).


O ano de 2014 foi o melhor período para os exportadores de produtos agropecuários.


As exportações norte-americanas atingiram US$152,00 bilhões, mas devem ficar em apenas US$132,00 bilhões em 2016. Já as importações subiram de US$109,00 bilhões para US$122,00 bilhões no mesmo período.


O cenário se repete no Brasil. Após ter atingido exportações de US$100 bilhões em 2013, as vendas externas do setor somam US$88,00 bilhões até outubro.


Os buracos nas balanças comerciais são os mesmos nos dois países. As exportações norte-americanas de cereais devem ficar em US$29,00 bilhões em 2016, bem abaixo dos US$36,00 bilhões de 2014 e dos US$32,00 bilhões de 2015.


O complexo soja, após ter atingido US$35,00 bilhões em 2014, deverá recuar para US$26,00 bilhões no próximo ano.


Mesma tendência apontam as carnes que, de um valor de US$33,00 bilhões em 2014, devem recuar para US$28,00 bilhões no próximo nos EUA.


No Brasil, as exportações de soja em grãos recuaram para US$21,00 bilhões até novembro, 10,0% menos do que no ano passado. Voltam a cair em 2016.


As carnes caíram para US$11,00 bilhões, 15,0% menos. Já as exportações totais do país para a China recuaram 12,0% em valor nos 11 primeiros meses, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).


Fonte: Folha de São Paulo. 4 de dezembro de 2015.



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