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Renda da agropecuária cresce 5% em MT com maior produção de milho


Quinta-feira, 30 de julho de 2015 - 05h58

Com a expectativa do aumento da produção de milho na safra 2014/15, quando devem ser produzidas 20,33 milhões de toneladas do cereal, a previsão é de que o Valor Bruto de Produção (VBP) de Mato Grosso seja de R$45,70 bilhões para 2015.


O valor foi divulgado pela terceira estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) e é 5% maior que a previsão de R$43,60 bilhões da segunda estimativa, divulgada em março.


O VBP leva em consideração a renda gerada pelas atividades, sem contabilizar os custos de produção.


Segundo o IMEA, em relação ao ano passado, o VBP cresceu 4%, alterando seu movimento, que era de estabilidade, para crescimento, o que colaborou para a economia do Estado e do país. "Desta forma, o crescimento do setor agropecuário tem possibilitado oportunidades, segurando o saldo de empregos e, consequentemente, contribuindo para o PIB do Estado", afirma a estimativa.


A estimativa informa ainda que a agricultura mato-grossense ocupa a maior fatia do VBP agropecuário, com 74% no total do VBP, sendo que a soja e o milho são os principais protagonistas, com representatividade de 50% e 11%, respectivamente.


O algodão e a cana-de-açúcar participam com uma fatia de 9% e 3%, respectivamente.


O setor da pecuária representa 26% do valor total do VBP. Em relação à estimativa anterior, o milho aumentou sua expressividade devido à maior expectativa de produção para a safra 2014/15 e os preços mais elevados nos últimos meses.


A soja e o algodão também colaboraram para alavancar o VBP total, pois o impacto positivo dos preços internacionais e a taxa de câmbio contribuíram para o aumento das cotações internas.


De acordo com o IMEA, o principal setor da pecuária é o de bovinos, com participação de 20% no VBP total, que, apesar de ter atingido patamares elevados nas cotações, tem a expectativa de menor abate neste ano devido à oferta restrita. As aves são responsáveis por uma porcentagem de 4% e o leite e suínos de 1% cada um.


Fonte: G1. 29 de julho de 2015.



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